Poríferos - Zoologia - 2º ano do Ensino Médio

 

Olá, querido leitor e estudante, você tem uma prova amanhã e precisa de um resumo sobre o assunto? Quer algo rápido para saber sobre os poríferos ? Deixa que eu te ajudo!

O resumo de hoje é sobre zoologia. Espero que vocês gostem e se sintam-se à vontade aqui, qualquer dúvida mandem nos comentários ou me sigam nas redes sociais @atent.resumos :)

O filo porifera é basicamente um filo de transição entre seres uni e pluricelulares, já que a estrutura desses seres são relativamente simples. Por isso, eles são considerados "falsos animais". 

Agora vamos relembrar um pouco das suas características: 

  • Os principais representantes desse grupo, são as esponjas, em sua maioria de água salgada e algumas de água doce.
  • Eles são seres sésseis, ou seja, são fixos no fundo do mar ou rio.
  • Têm simetria radial ou são assimétricos.
  • Os poríferos não são classificados como seres diblásticos, mas, sim, ablásticos, pois seu zigoto não passa da fase de blástula e, portanto, não são formados tecidos ou órgãos e nem sistemas. Suas células funcionam praticamente de forma independente, com cada parte realizando uma função específica no porífero. 
  • Não apresentam sistema nervoso e muscular, por isso, são chamados de aneuromiários.
  • Na etapa de reprodução sexuada: apresentam fecundação interna e desenvolvimento indireto. 
  • Têm capacidade de filtrar a água para obter seu alimento, como veremos a seguir. 
Estrutura dos poríferos

  • Ósculo: é a parte superior da esponja, pela qual sai a água do interior;
  • Espongiocele ou átrio: parte interna, por onde circulam o ar e os nutrientes;
  • Porócitos, poros, óstios: pequenos buracos nas paredes que permitem a entrada de água na esponja;
  • Espículas: dão sustentação ao organismo e podem ser de calcário ou de sílica. Formadas pelos esclerócitos;
  • Espongina: proteína de sustentação. Formada pelos espongiócitos;
  • Coanócito: tipo de célula responsável por criar uma corrente de água para o interior da esponja a fim de conseguir nutrientes e digeri-los;
  • Amebócito: recebe os nutrientes do coanócito e os distribui para as outras células, é, também, uma espécie de célula-tronco dos poríferos, fazendo com que surjam novos indivíduos por brotamento ou regeneração e, se diferenciam em outras células como gametas;
  • Mesogleia ou meso hilo: camada gelatinosa entre a região externa e interna da esponja;
  • Pinacoderme: camada mais externa formada por células achatadas denominadas pinacócitos.
Reprodução

Assexuada (sem gametas): ocorre geralmente em ambientes sem pressão evolutiva, isto é, em águas tranquilas, sem estresse, poucos predadores. as esponjas podem crescer mais facilmente e se reproduzir por:

  • Brotamento: nesse modo, o porífero cresce e desenvolve um broto a partir de um aglomerado de amebócitos que migram da mesogleia para a parte externa da esponja. O broto se desgruda da pinacoderme da esponja-mãe e forma um novo ser, geneticamente igual ao anterior. 
  • Regeneração: acidentalmente, o porífero-mãe é "quebrado" e uma parte se solta da outra. Já que suas células têm pouca diferenciação, elas se agrupam facilmente e um novo organismo é gerado. 
  • Gemulação: mais comum em águas doces, pois os poríferos desses ambientes estão mais sujeitos às cheias e às secas dos rios. As esponjas criam uma estrutura denominada gêmula, advinda de um amebócito, a qual tem um metabolismo lento e conforme acontece a seca do rio, o porífero morre, mas a gêmula permanece viva por mais alguns meses e ao retornar a água, essas células se multiplicam novamente, dando origem à um novo ser.

Sexuada (com gametas): os poríferos podem ser dioicos (sexos separados) ou monoicos (hermafroditas), nesse tipo de reprodução há uma variedade genética. Os espermatozoides entram pelos poros da esponja fêmea, chegam até a mesogleia onde estão localizados os óvulos. O embrião se desenvolve até a fase de blástula e dá origem a uma larva chamada anfiblástica. (Macete: anfí = dois, a anfiblástica possui um lado ciliado e outro, não). 

A anfiblástica se locomove por meio de seus cílios e encontra um bom local para se fixar e surgir um novo porífero. 


Tipos anatômicos 

Existem três tipos anatômicos de poríferos que indicam a evolução da capacidade digestiva e de filtragem:

  1. Áscon: o tipo mais simples, com grande volume de espongiocele revestido por coanócitos
  2. Sícon: com a parede do corpo mais espessa e enrugada, formando canais dentro e fora: inalantes e exalantes.
  3. Lêucon: o tipo mais complexo, nele existem câmaras, nas quais os coanócitos estão localizados e isso faz com que a circulação de água seja maior e a filtração mais eficiente. 

Por hoje, é só pessoal! Espero que eu tenha ajudado vocês a refrescarem a memória. Segue o resumo de tudo que foi visto aqui que, como sempre, estará presente tanto no instagram, como no pinterest. 



Beijocas e fiquem com Deus 😘✌️

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ácidos Nucleicos - Bioquímica - 1º ano do Ensino Médio

Compostos Inorgânicos - Bioquímica - 1º ano do Ensino Médio

Transporte Celular - Citologia 1º ano do Ensino Médio